domingo, 9 de agosto de 2009

O embarque no "Pátria". Teresa Fu Barreto

Diário de um objecto: a pintura O Embarque no “Pátria”Estudo de duas pinturas das colecções do Museu do Oriente e do Museu de Macau

Texto: Teresa Fu Barreto / Iok Lan Fu Barreto
teresafubarreto@gmail.com
Tradução: Maria da Graça Marques


I. Introdução

“O relato do percurso dos objectos pode trazer à luz do dia aquilo que de outra forma permaneceria obscuro.” Com a introdução da inovadora perspectiva cultural de Kopytoff as teorias da interpretação dos objectos e das relações entre pessoas, objectos e linguagens têm sido, nas últimas duas décadas, exaustivamente discutidas entre os estudiosos. À semelhança do que acontece com as pessoas, os objectos também têm uma vida própria e interagem connosco se nós soubermos conservar a sua história e representá-los através de diversos tipos de linguagem.

Partindo deste princípio, tenciono, neste ensaio, explorar a vida de um objecto: a pintura O Embarque no “Pátria” I. As razões desta escolha prendem-se fundamentalmente com a simbologia do quadro e o importante contexto histórico e social que o motivou. O pintor português Nuno Barreto realizou esta pintura em Macau, em 1999, ano da transferência de soberania de Macau para China que pôs fim a uma presença portuguesa de mais de quatrocentos anos. Ao examinar a história do quadro e o seu conteúdo simbólico, podemos perceber melhor o ambiente social, político e histórico de Macau na viragem do século XX. Portugueses e chineses resolveram um dilema histórico e político de uma forma inédita. Como foi isso conseguido? Quem eram os habitantes de Macau? Que repercussões sociais resultaram desta transferência histórica? Como seria o quotidiano das pessoas? Como apareceu esta pintura? Que futuro lhe estará reservado? Pode uma pintura ser espelho da história? Como será interpretada e representada?


Fig.1 O Embarque no “Pátria” I (1999). Acrílico sobre tela 76 x 101cm
Colecção do Museu do Oriente, FO/0535


Para contextualizar esta pintura a autora deste ensaio começará por abordar a história de Macau. A análise das tensões políticas e sociais no momento da transferência será feita através da interpretação do conteúdo simbólico do quadro. Será ainda efectuada uma abordagem comparativa recorrendo a outras imagens relacionadas com a pintura ou com acontecimentos sociais, culturais e históricos de Macau. As entrevistas ao pintor contribuem para uma interpretação mais fidedigna. Por fim, será esboçado um futuro possível para esta pintura.

II. O contexto social e histórico de Macau em 1999

Macau, o pequeno território situado no sul da China, é hoje uma Região Administrativa Especial da República Popular da China. Até 19 de Dezembro de 1999 Macau foi administrada por Portugal. A presença portuguesa em Macau data de meados do séc. XVI, e foi iniciada por comerciantes e missionários. A coroa portuguesa tornou-se gradualmente a potência administrante até que na segunda metade do séc. XIX foi reconhecida como tal pelo governo chinês de então. Enquanto entreposto comercial e centro de irradiação do cristianismo, Macau conheceu o apogeu ao longo dos séculos XVI e XVII e o seu declínio começou com a fundação de Hong Kong e a utilização daquele porto de águas profundas administrado pela coroa inglesa, na sequência da Guerra do Ópio.

A cultura ocidental foi introduzida em Macau através da troca de mercadorias e do estabelecimento de comerciantes e missionários portugueses. A presença dos colonos implicou a construção de um grande número de igrejas e de edifícios como o Colégio de S. Paulo, a primeira universidade da Ásia. Um estilo de viver e um novo credo religioso entraram no quotidiano dos residentes locais interagindo com a cultura chinesa. Em sentido lato a palavra macaense denomina um habitante de Macau. Mas em Macau o termo é aplicado de uma forma mais estrita para se referir àqueles que pertencem a um grupo étnico que resultou da miscigenação entre portugueses, chineses e habitantes de outras etnias. Apesar de não constituírem uma percentagem significativa na população residente de Macau, os macaenses foram capazes de estabelecer uma identidade própria e de criar o seu próprio dialecto, o “patuá”. A comunidade chinesa, a maior de todas, sempre dominou a sociedade de Macau.

Em 1955, durante o regime de Salazar, Macau foi declarada Província Ultramarina Portuguesa. Com a queda deste regime em 1974 e a instauração de um novo regime democrático, Portugal decidiu abdicar das possessões ultramarinas, incluindo Macau. Portugal e a China acordaram em considerar Macau como “um território chinês sob administração portuguesa” enquanto prosseguiam as negociações para a transferência de soberania. Em 1987, foi assinada pelos dois países a Declaração Conjunta Sino-Portuguesa sobre a Questão de Macau que viria a permitir o estabelecimento da Região Administrativa Especial de Macau em 20 de Dezembro de 1999.

Antes da soberania de Macau ter sido transferida para a China, o governo português esforçou-se por valorizar a presença portuguesa. Percebeu a necessidade de fazer algo em nome da cultura portuguesa que não se limitasse à herança do sistema jurídico. Juristas, advogados, académicos, professores, artistas e técnicos de diferentes áreas foram recrutados para trabalharem em Macau e acelerar a realização de alguns projectos. Algumas obras públicas de grandes dimensões, como o Aeroporto Internacional de Macau, a ponte Macau-Taipa, a ponte Lótus, o Centro Cultural de Macau e o Museu de Macau, assim como uma grande quantidade de monumentos públicos e de escolas luso-chinesas foram construídas no ultimo decénio da administração portuguesa. À medida que o momento histórico se aproximava, Macau vivia numa atmosfera amistosa e, apesar de algumas divergências diplomáticas entre os dois estados, conheceu um considerável crescimento económico e vitalidade social que imprimiu um grande entusiasmo nas pessoas, não obstante alguma turbulência das tríades que disputavam interesses futuros.

III. O nascimento de O Embarque no “Pátria” I

Nuno Barreto foi um dos primeiros docentes a ser recrutado com a incumbência de fundar uma Escola de Arte em Macau. Era Professor Associado da Escola Superior de Belas Artes do Porto, Portugal e, desde 1968, vinha realizando diversas exposições. Quando se estabeleceu em Macau, em 1988, ficou fascinado com o modo de vida que ali encontrou. Realizou um grande número de pinturas relacionadas com Macau e a cultura chinesa. O facto de ter casado com uma mulher chinesa de Macau fortaleceu a sua ligação à comunidade chinesa. Acompanhou todo o período de transição e foi um dos portugueses que testemunhou o fim do império português.
“Em meados de 1999, cinco meses antes da transferência de Macau para a China, comecei uma pintura com o propósito de celebrar antecipadamente o evento. Não se tratando de nenhuma encomenda estava à vontade para criar livremente. Para exprimir a minha ideia decidi usar uma linguagem mais popular e directa, com um certo sentido de humor. Este tipo de pintura está próximo daquela a que chamamos de “milagres” e que podemos encontrar em algumas igrejas católicas de certos países…”[Entrevistas com o pintor. As citações que se seguem foram extraídas da mesma entrevista.] Com este enquadramento social e estas motivações pessoais, nasceu O Embarque no “Pátria” I.

IV. O conteúdo simbólico da pintura
“O Embarque no “Pátria” I pretende representar o momento no qual os chefes de estado da China e de Portugal, se despedem. As autoridades portuguesas incluindo o último governador – que leva consigo a bandeira portuguesa – e esposa estão a embarcar no navio “Pátria”.
O navio vai rumar à terra natal, Portugal, que fica no outro lado do oceano…”
“Tudo se passa num porto imaginário. Ao fundo vemos um emblemático conjunto de prédios donde se destaca o Casino Lisboa e o pôr do sol lembra o fim de uma viagem ou de uma aventura. O grande navio que transporta as autoridades portuguesas tem o nome escrito no casco.
Na verdade, durante as décadas de 1940 e de 1950 houve um navio de carga e de passageiros chamado “Pátria” que todos os anos navegava entre Portugal e as províncias ultramarinas orientais, como Goa, Macau e Timor.”
“Em cima, no convés, pintei a silhueta de um personagem que todos os portugueses reconhecem, o Infante D. Henrique que, no século XV, foi o impulsionador dos Descobrimentos portugueses. Participa numa cerimónia que põe fim a todo o processo que ele iniciara”.


“No cais, onde os dois presidentes se despedem estão convidados e diplomatas de outros países. O Bispo de Macau aproxima-se com alguma hesitação: está a assistir à partida das pessoas que trouxeram o Cristianismo para a China. Perto dele está um outro clérigo pesaroso de batina e de longas barbas brancas. Trata-se de Monsenhor Manuel Teixeira, um português que veio para Macau e ali permaneceu, como tantos outros. Chegou com 12 anos e, no ano da transferência, já contava mais de 80 anos de idade.”


“No canto esquerdo, distanciado de outros convidados, está um outro grupo de pessoas a assistir à partida dos portugueses: são os mandarins, alguns líderes da comunidade chinesa e pessoas comuns. No passado foram governados por portugueses. Um europeu solitário de barbas e chapéu assiste à cena de longe: Camilo Pessanha (1870-1926), o conhecido poeta simbolista português. Viveu em Macau nos últimos 25 anos da sua vida e ali foi sepultado no Cemitério de S. Miguel.”

“À direita uma situação completamente diferente: uma enorme quantidade de móveis e carpetes está a ser carregada para o navio. Uma bagagem cheia de objectos chineses que os portugueses coleccionavam ou compravam no Território e que vão levar como recordações ou despojos de uma viagem aventureira…”



V. Será que uma pintura espelha a História?

Pela descrição detalhada do pintor, podemos perceber que O Embarque no “Pátria I” é uma pintura que retrata um momento histórico de Macau. Por que razão esta pintura, este objecto interessa-nos tanto? Que benefício nos traz? É obvio que esta pintura condensa a história da presença portuguesa em Macau ao longo dos últimos séculos. Retrata como os portugueses viveram naquela pequena porção de terra chinesa até há alguns anos. O último governador português, o General Rocha Vieira, leva consigo a bandeira portuguesa, gesto que simboliza o fim da soberania portuguesa.

O grande impulsionador dos Descobrimentos portugueses, o príncipe D. Henrique, não foi esquecido no último momento. Alguns espíritos do passado testemunham o fim da intrusão. O legado ocidental deixado em Macau é representado pelo poeta Camilo Pessanha, que repousa na terra macaense. O Cristianismo permaneceu em Macau e na China e Macau foi a porta de entrada do Cristianismo na China.

Além disso, como era Macau no momento da transição? A principal indústria de Macau está representada pelo Casino Lisboa, símbolo do monopólio do jogo. Na verdade a transferência de soberania de Macau decorreu de forma pacífica. O sucesso e a transferência pacífica transparece no gesto de despedida entre os Presidentes dos dois países. Muitos locais e estrangeiros, incluindo diplomatas, foram convidados para comparecer na cerimónia de transferência. Os portugueses levaram consigo imensos objectos de Macau, impulsionando desta forma os negócios de antiguidades, de mobiliário e de transporte de carga.

As metáforas que o pintor usou para retratar a vida política e social de Macau naquele momento histórico resultaram da experiência pessoal do pintor que teve uma profunda percepção da história portuguesa e da sociedade macaense. A pintura reflecte as observações e os sentimentos de um ocidental que fazia parte de um grupo que teria de regressar. Embora os portugueses possam continuar a viver livremente em Macau, na verdade, para eles, os bons velhos tempos tinham terminado. Podemos perceber o complexo sentimento de amor e da falta de vontade em abandonar um lugar. Na realidade a linguagem simbólica que o pintor utilizou é relativamente acessível e directa. Não é difícil para um observador que conheça minimamente Macau e Portugal compreender o que está retratado. O Embarque no “Pátria”I foi concebido num momento de viragem histórica de um determinado lugar, descrevendo a história de Macau. Consequentemente e a par do valor artístico, o objecto tem em si um significado histórico.

Contudo, se interpretarmos um objecto como uma evidência material do passado temos de ser cautelosos a respeito do seu conteúdo e da perspectiva pessoal de quem interpreta. Os objectos podem não representar toda a verdade que aparentam ou que nós queremos atribuir-lhes. Quanto mais tempo passa, menor será a informação retida e maior a possibilidade de formular juízos erróneos. Vejamos o caso da pintura O Embarque no “Pátria”I. Será esta pintura um espelho da história?

Quando descrevemos uma pintura e tendo presente que qualquer forma de criação artística deve ser livre, devemos estudar e examinar os factos e a informação que a rodeiam. A pintura O Embarque no “Pátria” I não procura representar uma cena histórica e nessa medida não podemos denominá-la de pintura histórica. Trata-se apenas de uma criação artística livre de qualquer constrangimento de representar a história de Macau, embora muitos dos elementos ali presentes tenham sido retirados da realidade factual. Esta é a visão de um pintor plasmada numa peça de arte. A realidade é a apresentada de uma forma rica, complexa e multifacetada, mas não é um registo factual de um momento histórico, à semelhança de um registo fotográfico. É uma representação simbólica da realidade. Esta pintura é apenas uma cena imaginária de um momento histórico de Macau. Se a considerarmos como um espelho da história, será apenas um espelho que reflecte imagens distorcidas.



Fig.2 Palácio do Governo. O governador Rocha Vieira recebe a bandeira nacional após ter sido arriada.


Será interessante comparar as cenas factuais com aquelas retratadas na pintura. A pintura não pretende retratar a Cerimónia de Transferência. Como o próprio pintor declarou, o cais é um porto imaginário. É apenas uma cerimónia de despedida imaginária. Os dois Presidentes encontraram-se antes e durante a Cerimónia de Transferência. Não se despediram num cais e aquele cumprimento simboliza apenas um gesto de amizade entre os dois países. Os soberanos de ambos os países deixaram Macau através do Aeroporto Internacional de Macau. No dia 19 de Dezembro de 1999, o último Governador de Macau participou na cerimónia de arriar a bandeira no Palácio do Governo. As imagens desta cerimónia foram transmitidas para todo o mundo.



Fig.3 Monsenhor Teixeira condecorado pelo Presidente Português, 1999.

No entanto o pintor retratou a imagem do Governador a transportar a bandeira muito antes do acontecimento com o intuito de simbolizar o fim da soberania sobre Macau. Convidados locais e estrangeiros estiveram presentes na Cerimónia de Transferência, incluindo o Bispo de Macau e o Monsenhor Manuel Teixeira. Já o poeta Camilo Pessanha e o Infante D. Henrique são apenas testemunhos imaginários da história de Macau.





Fig.4 Bispo de Macau D. Domingos Lam condecorado pelo Presidente Português, 1999.

VI. Acompanhando o percurso da pintura
O quadro O Embarque no “Pátria” I nasceu em 1999 das mãos de um pintor português que residia em Macau. Durante a sua concepção e execução, o pintor teve a noção de que este tema seria interessante para muitas pessoas. Numa linguagem acessível, até naïve e com um certo sentido de humor narra um momento histórico utilizando figuras simbólicas populares. Apareceram muitas pessoas interessadas em adquirir esta obra. Mas o pintor fazia questão que uma pintura com esta temática permanecesse em Macau, num espaço público. Desta forma decidiu pintar uma segunda versão, quase idêntica à primeira mas com pequenas alterações, intitulada O Embarque no “Pátria” II. Apresentando outras dimensões, O Embarque no “Pátria” II dá ênfase ao casco do navio relativamente às pessoas que estão no cais. Nesta versão, o pintor realça tudo o que terá sido levado pelas autoridades portuguesas: um carro, um piano, um cavalo, uma grande quantidade de porcelanas, de antiguidades e de outras preciosidades. Aqui o grupo de pessoas participantes foi reduzido. O Bispo e o poeta português não aparecem. Um Comandante que aparece destacado simboliza a presença do Exército Chinês em Macau num acto de afirmação da soberania chinesa.






Fig.5 O Embarque no “Pátria” II (1999). Acrílico sobre tela 120 x 80cm
Colecção do Museu de Macau, MM3486












Ambas as pinturas foram exibidas numa exposição inaugurada dez dias antes da Cerimónia de Transferência. Compareceram muitas pessoas interessadas e o pintor recebeu numerosas ofertas mas preferiu dar prioridade a instituições públicas de Macau. A pintura O Embarque no “Pátria”I foi adquirida pela Fundação Oriente e posteriormente levada para Lisboa. [A Fundação Oriente foi criada em Macau com o propósito de preservar a presença portuguesa no Oriente. Foi apoiada pela administração portuguesa de Macau e financiada pela receita dos casinos. Mais tarde a sua sede foi transferida para Lisboa e é actualmente a segunda maior Fundação em Portugal.] A versão gémea O Embarque no “Pátria”II foi adquirido pelo Governador General Rocha Vieira em nome do Governo de Macau para fazer parte do espólio do Museu de Macau.

Depois de ter sido adquirida pela Fundação Oriente aquela pintura não entrou para o limbo. Após 1999, muitas cópias pirata de O Embarque no “Pátria” foram produzidas na cidade adjacente de Zhuhai. O fenómeno pode ser explicado pela grande procura que esta peça suscitou entre as pessoas de Macau. Aos interessados bastava atravessar a fronteira para encomendar reproduções. As múltiplas representações, fruto de um interesse generalizado, provavelmente já se espalharam por todo o mundo.

VII. O futuro de O Embarque no “Pátria”

O quadro O Embarque no “Pátria”I faz parte da colecção da Fundação Oriente. A Fundação Oriente fundou em Lisboa um museu chamado Museu do Oriente que abriu ao público a 8 de Maio de 2008. Conservar evidências da presença portuguesa no Oriente e sensibilizar o público para a arte e a cultura dos povos asiáticos são propósitos desta instituição. [Sobre as colecções do museu, podemos ler no website da Fundação: “O Museu do Oriente mostrará colecções cujo tema central seja o Oriente, focando aspectos de carácter histórico, social, religioso, antropológico, etnológico, arqueológico e artístico.” ]

Provavelmente O Embarque no “Pátria” I será apresentado em exposições futuras do Museu do Oriente. Poderá ser tratado de forma mais convencional como uma peça que ilustra um momento histórico de Macau, ou numa perspectiva cultural, como uma interpretação artística à semelhança do que acontece em alguns museus de arte contemporânea. A versão gémea do Museu de Macau poderá também no futuro ser exposta ou cedida a outras instituições e ser objecto de estudo.

VIII. Conclusão

A pintura O Embarque no “Pátria” I é um objecto criado que, desde o seu aparecimento, assumiu um conteúdo histórico mas cuja interpretação deve ser conduzida por estudiosos da história social e cultural de Macau. O “nascimento” desta pintura não foi um acto isolado e, por outro lado, está relacionado com a versão de O Embarque no “Pátria” II pertencente ao Museu de Macau. Existem ainda réplicas e outras representações “estranhas”. É possível que os quadros O Embarque no “Pátria” I e II conheçam uma nova fase da sua existência nos dois museus. À medida que o tempo passa, veremos o que o futuro lhes reserva.

Lista das imagens:
Fig.1 O Embarque no “Pátria” I (1999), Acrílico sobre tela 76 x 101cm, Colecção do Museu do Oriente, FO/0535, imagem cedida pelo pintor

Fig.2 Palácio do Governo, o Governador Rocha Vieira recebe a bandeira nacional após ter sido arriada, imagem extraída de
http://www.999macau.com/

Fig.3 Monsenhor Teixeira condecorado pelo Presidente Português, 1999,
imagem extraída de http://www.999macau.com/

Fig.4 O Bispo de Macau, D. Domingos Lam, condecorado pelo Presidente Português, 1999, imagem extraída de
http://www.999macau.com/
Fig.5 O Embarque no “Pátria” II (1999) Acrílico sobre tela 120 x 80cm, Colecção do Museu de Macau, MM3486, imagem cedida pelo pintor

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